Desafio lançado às escolas pela Educação Geral de Educação e aceite pelo Agrupamento que por sua vez desafiou os alunos a fazerem a sua mochila e partir.
A iniciativa baseou-se na vivência dos refugiados e na sua fuga da
guerra, do desespero, do vazio, da morte…
Nos dias 4 e 5 de abril na Escola Básica e na Escola Secundária, foi
apresentado aos alunos um vídeo com o testemunho de vários refugiados e do
conteúdo que transportavam nas respetivas mochilas.
Na Escola Secundária hoje, 6 de abril, no primeiro tempo da manhã, os
alunos das turmas do 8º C e do 10º B, acompanhados pelos professores Cristina
Melo e António Venâncio, assistiram à projeção dos vídeos disponibilizados para
esta campanha.
Após a visualização e uma curta contextualização do problema dos refugiados, foi a vez de os
alunos mostrarem as suas mochilas e explicarem aos colegas o porque das
escolhas.
A ação que tinha por objetivo sensibilizar os alunos para o sofrimento
dos refugiados, muitos em idade escolar, e sendo um problema atual, foi aceite
de forma muito positiva e os mesmos conseguiram “encarnar” a pele de um
refugiado em fuga.
Na Escola Básica, a professora Alexandra Aguiar também desenvolveu
junto dos alunos dos 5ºs e 6ºs anos esta iniciativa desde o dia 4 de abril. Socorrendo-se
dos diversos recursos disponíveis pelos sites indicados, assim durante a aula
os alunos visualizaram um pequeno vídeo sobre “E se fosse em Londres”, onde uma criança com uma vida norma, vê o
seu mundo confortável deixar de existir e ser obrigada a fugir com a sua
família... Para que os alunos tenham consciência que o que se passa com os
refugiados / crianças é real exploraram também o vídeo, com imagens de crianças
a dormir em locais nada apropriados e em condições desumanas. Após a breve
descrição e diálogo, a docente questionou aos alunos sobre a pergunta “e se fosse eu?” Os alunos foram
convidados a desenhar a sua própria mochila e através de recortes ou desenhos
colocarem dentro da mochila aquilo que eles colocariam na mochila.
A comunidade escolar foi também
convidada a participar nesta iniciativa, tendo para tal sido disponibilizado o
material que se encontra no site www.esefosseeu.pt,
podendo desta forma abordar este tema que, infelizmente, é atual.